MINHA HISTÓRIA
A largada foi dada no dia 20 de outubro de 1973, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.
Cícero Barreto não teve uma infância fácil, mas nunca lhe faltou nada. Teve educação, carinho, valores e incentivo patrocinados por Dona Maria e Seu Raimundo, seus pais, que de acordo com ele, são o motivo de todas as suas conquistas.
“Tem que estudar para chegar lá.”, dizia Seu Raimundo. E ele estava certo.
Sempre determinado e sonhador, Cição queria usar terno e gravata, ser executivo e morar numa casa grande com janela. Então zerou o cronômetro e deu play na jornada cujo destino estava a uma montanha de distância.
Começou a trabalhar aos 11 anos numa banca de jornal e depois como ajudante na padaria. Ele sabia que precisava ralar desde cedo para chegar ao topo, mas nem todas as trilhas o levariam até lá, já que algumas eram perigosas e escuras e acabaram levando muitos amigos para um caminho triste e sem volta.
Nesse momento entram na história duas aliadas: a música e a bola de vôlei. E foi em trechos e versos de Racionais, Cartola e Luiz Gonzaga que Cição encontrou inspiração e ensinamentos para continuar a jornada. Entre um saque e outro conseguiu bloquear qualquer influência que o puxasse de volta para o pé da montanha e foi na mesma quadra que conheceu Adriana, sua parceira para seguir a caminhada.
Entrou na faculdade e viu seu primeiro currículo ser jogado na lata de lixo. Quase teve que largar os estudos por falta de dinheiro. Eram muitos motivos para desistir, na época, mas essa nunca foi uma opção, afinal, sempre esteve cercado de pessoas inspiradoras que o incentivaram e apoiaram um dia após o outro.
E com a cabeça no lugar, tênis na mala e um fone no ouvido, aquele moleque da Cohab chegou ao topo da montanha pela Trilha dos Sonhos.
Mas a maratona continua.
EXECUTIVO
Cícero é diretor executivo Comercial e de Marketing no Grupo Omint no Brasil, onde lidera uma equipe que vence uma montanha por dia e, ao lado deles, compartilha conhecimento e entende as necessidades. É um líder e não um chefe, como diz.
ESPORTISTA
“Devo tudo ao esporte”. Essa frase é repetida por Cição em todos os lugares, já que entrar na quadra de vôlei o fez escolher caminhos mais íntegros e saudáveis. Mas uma coisa é certa: a ultramaratona é sua paixão.
A corrida entrou na vida de Cícero como um hobby, em 2005. A partir daí, as pequenas provas deram lugar às grandes e as ruas se transformaram em trilhas.
O hobby virou coisa séria e, em 2009, encarei os 250 quilômetros do “Cruce de Los Andes”, onde escreveu o primeiro capítulo dessa história de amor.
“Vivi muitas aventuras nesse esporte, fiz muitos amigos entre treinos e provas, representei as cores do meu País e o mais importante: confirmei o pensamento que cerne todas as minhas ações: com determinação e foco, um homem normal pode conquistar o que ele quiser.” Cição.
PESSOAL
O despertador toca às 4h50 da manhã. Hora do treino para aquecer os motores e cumprir com as funções como executivo da Omint. Depois do expediente, tem mais uma sessão de treinos, que pode ser um aeróbico leve ou uma sessão de musculação e alongamentos.
A rotina de Cição é regrada, mas nada pode atrapalhar seu momento de relaxar, que é quando gosta de juntar duas outras paixões: música e vinho; e passar um tempo valioso com as filhas, Becca e Valen.
+SOBRE O CIÇÃO
CORRENDO NA TRILHA DOS SONHOS
168 páginas para contar a minha história e provar que qualquer um pode realizar os seus sonhos com apenas uma palavra: determinação.
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Sem vocês nada seria possível. Muito obrigado.
Adriana Lopes
A Nana
Adriana Lopes
Minha esposa amada. Senão fosse por ela, não estaria aqui contando as minhas histórias, elas simplesmente não existiriam. Sequer teria conhecido as corridas. A frase que eu mais gosto de ouvir ela falando é “Gosto de correr por prazer”. Só que para ela isso significa correr por horas sem parar. Ao seu lado, ficamos entre as 15 melhores duplas do Cruce de Los Andes, em 2013, e ganhamos na categoria dupla mista em Urubuci, 52 k. Ela faz da corrida o seu estilo de vida. Tem como não amar?
Weder Paulino
O Edinho
Weder Paulino
Conheço esse cara há mais de 25 anos. É um irmão pelo qual tenho grande consideração. É um atleta que possui força e determinação absurdas. Sua corrida é uma constante. Comparando-o com algo que se move, o chamaria de Locomotiva, pois nas trilhas sempre possui uma velocidade constante e não desiste nunca.
Sr. Lindauvo
O troféu
Sr. Lindauvo
Esta figura “caricata” é o Seu Lindauvo. Todos os sábados ele dá o ar de sua graça no Pico do Jaraguá para a sua caminhada. Ele tem a essência das pessoas que frequentam o Pico. Nunca me esqueço da primeira vez que o vi, foi muito especial: ao cruzá-lo recebi um sonoro e carinhoso “Bom diaaaaa! Forçaaaaa!”. Todos que passam por ali, sem sombra de dúvidas, recebem esse cumprimento, tornando o seu treino leve e prazeroso. Bom, parece algo simples, mas para mim é muito marcante. É aquele negócio da ‘primeira impressão é a que fica, e a minha primeira impressão do Seu Lindauvo foi esta, de uma pessoa querida, educada, fazendo o seu exercício sem desistir nunca (mesmo com o seu “barrigão”). Já até sonhei com ele: numa sexta que antecedia a corrida no Pico, sonhei que participava de uma corrida trail e o troféu era o Seu Lindauvo em bronze. Até quando durmo ele me alegra, tem como não gostar?
Thiago Galvão
Mini Cooper
Thiago Galvão
Apelidei-o de ‘Mini Cooper’ (preciso dizer algo mais? rs). Esse cara é extremamente do bem, humilde e corre pra c#$%@@. Seu tempo para uma prova de 10k é de 34 minutos, o cara é bom demais. Mesmo assim não sai por aí falando aos 4 cantos que é o ‘Cara’. Mas pra mim é. Descobriu a trilha por acaso (graças a sua esposa Estela – rs) e de lá pra cá se tornou um grande amigo de treino e de provas. Ao seu lado e da Cris Faccin, ganhamos na categoria Trio Misto os 75k Bertioga-Maresias, em 2013. E adivinha quem voou na Serra de Maresias? Isso mesmo, ele.
Marcelo Sinoca
Marcelo Sinoca
Um dos técnicos de maior experiência no Brasil. Graças a ele, apurei minha técnica de corrida e uso de equipamentos. Me apresentou as difíceis e bonitas travessias do País. É mais que um técnico. Eu tenho a honra de chamar Marcelo Sinoca de meu amigo. Vida longa ao Mestre!
Gabriel
Play
Gabriel
Gabriel é o cara que cuida da minha estrutura física, que me passa os treinos de musculação. Com ele não tem paquitagem, não tem chororô. É treino duro!
Edson Fernandes / Sandrão
Edson Fernandes / Sandrão
Edsão
Sempre com um sorriso no rosto, esse cara me incentivou a dar minhas primeiras passadas. Com um rock'n’ roll no fone de ouvido, ninguém segura. Voa baixo em todas as provas.Sandrão
Um dos meus parceiros do vôlei. Sem ele talvez eu não teria uma formação. Sandrão me emprestou a grana para eu pagar a matrícula da minha faculdade. Devo muito e mais um pouco a esse cara.Cris Faccin
Anna Frost
Cris Faccin
Gentilmente apelidada por mim de Anna Frost brasileira, não só pela semelhança física bem como pela força que tem. Se for treinar com ela, se prepare para suar a camisa: quando coloca o pé na trilha, ela vai longe. A Cris tem uma força e uma energia que poucas mulheres no Brasil têm. Mas não é só isso! Quem conhece a Cris sabe que é uma pessoa que emana uma energia maravilhosa. Tenho a honra de treinar ao seu lado e de ter feito algumas provas com ela e, meu amigo, confesso que tive de suar para acompanhá-la.
André Coutinho
O leão das montanhas
André Coutinho
O que dizer dele? Apelidado carinhosamente por mim de “André, o leão das montanhas”. Um dos grandes responsáveis por me colocar nesse mundo das grandes distâncias. Fizemos muitas provas juntos e também treinamos muito. Passou este último ano fora das trilhas, mas logo, logo estará de volta.
Paula Narvaez
Paula Narvaez
Trata-se da corredora mais popular e carismática que conheço. Basta você ir ao Facebook ou Google e digitar “Corre Paula”. Só dá ela. Quer fazer com que algo fique popular? Conte à Paula a sua ideia, seu produto ou alguma expressão e você verá onde isso vai parar. É uma mulher que gosta de treinar duro e, sem dúvida, isso separa as meninas das mulheres.
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