Completar o UTMB 2013 era um desafio pessoal. E eu me preparei como nunca.
Três anos se passaram. Muitas provas depois e mais experiente, decidi que no ano em que faria 40 anos, era hora de voltar ao Mont Blanc para fazer o CCC.
Para estar qualificado para o Mont-Blanc, é preciso de pontos conquistados em provas similares. Eu já tinha os pontos dos 80k do Desafio das Serras, de 2012, em São Paulo. Eis que, em novembro passado, ao tentar fazer a inscrição para o CCC, acabei não conseguindo por não ter sido sorteado. Restou-me fazer a inscrição para a temida TDS: 119k, saindo da Itália e chegando a França com 7.250m de desnível acumulado.
É uma das provas mais “linha-dura” do planeta. E confesso que borboletas pairaram no meu estômago – só quem conhece as trilhas do Mont-Blanc sabe a dificuldade que uma prova desta nos impõe -, mas isso não impediu que abrisse um tremendo sorriso no rosto e aceitasse esse desafio.
A partir deste momento, tudo muda. Treinos ainda mais intensos, mais determinação e muita garra. E não tem como não lembrar o apoio do amigo João Noya e de meu Pai, que falecera duas semanas antes da prova qualificatória, me dando ainda mais força. Sempre foi e sempre será uma das minhas grandes inspirações. Obrigado ao João pela paciência e por ter lhe colocado pela primeira vez numa prova de trilha.
![O desafio e a beleza do Mont-Blanc.](http://cicaobarreto.com.br/wp-content/uploads/2013/10/voltando-ao-mont-blanc.jpg?w=604)
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